Na semana passada aconteceu o leilão das joias de Elizabeth Taylor, na casa Christie´s em Londres. Não resta a menor dúvida de que cada uma das joias leiloadas deve carregar muitas histórias, mas teve uma em específico que caprichou na trajetória. O colar “La Peregrina” desembarcou originalmente como parte do tesouro do Rei Phillip II da Espanha, em 1592. Depois de várias gerações o colar chegou nas posses da família de Napoleão, e pertenceu ao seu irmão, Joseph Bonaparte. Passou por muitos Príncipes, duques e duquesas,depois disso, finalmente Richard Burton arrematou o colar em leilão na Sotheby’s, por US$37.000 em 1969. Pouquíssimos minutos depois de presentear sua amada Liz Taylor no dia dos namorados, a atriz percebeu que não carregava mais o recém ganhado colar de pérolas. Um funcionário da casa de leilão relembrou este dia: “Ela voltou correndo, mostrando o pescoço e dizendo que havia perdido o colar. A sala possuía um carpete felpudo, então comecei a procurar quando vi um dos cachorros Lhasa Apsos de Liz Taylor, e pude ouvi-lo tossir. Eu disse para Liz que sabia onde a joia estava. Ela fez o cachorro cuspir de volta, mas fiquei com medo que as pérolas pudessem ter rachado.” Nenhuma rachadura detectada, o colar apenas passou por uma “reforminha” na Cartier para serem acrescentados algumas pedras de diamante e rubi, o que na época elevou o valor da joia de US$2 milhões a US$3 milhões. O preço final arrematado pelo colar na semana passada foi US$11.8 milhões .
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