quinta-feira, 26 de julho de 2012
Confeitaria Colombo - Rio
A Confeitaria Colombo localiza-se no centro histórico do Rio, sendo um dos principais pontos turísticos da Região Central da cidade.
O Rio de Janeiro de D.Pedro II possuía ruas estreitas onde mal podiam circular os bondes.
Quem frequentava as ruas elegantes do Centro eram homens de negócios, “donas e doninhas galantes”, grupos de músicos ambulantes,
Em setembro de 1894, os imigrantes portugueses Joaquim Borges de Meireles e Manuel José Lebrão, deram à cidade e ao país o mais elegante estabelecimento comercial de luxuosa decoração e riqueza, só comparável às confeitarias de Paris ou Londres: a Confeitaria Colombo, tendo um extenso rol de clientes célebres entre a sociedade brasileira.
Sua arquitetura e ambiente permitem ter uma idéia de como terá sido a Belle Époque na capital da República. Entre 1912 e 1918 os salões do interior da confeitaria foram reformados, com um toque Art Nouveau, com enormes espelhos de cristal trazidos da Antuérpia, emoldurados por elegantes frisos talhados em madeira de jacarandá. Os móveis de madeira do interior foram esculpidos na mesma época pelo artesão Antônio Borsoi.
Em 1922 as suas instalações foram ampliadas com a construção de um segundo andar, com um salão de chá. Uma abertura no teto do pavimento térreo permite ver a clarabóia do salão de chá, decorada com belos vitrais.
Nos anos 40, seguindo os passos da matriz, foi inaugurada a Confeitaria Colombo em Copacabana , onde ia lanchar todas as quartas , com minha mãe , nos anos 50 , antes de ir para minha aula de piano. E em 1983, a Colombo foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico. Foram preservados seus salões, pesos, elementos decorativos fixados na edificação, as vitrines, a claraboia.
Hoje a confeitaria Colombo, segue os passos da modernização. Além da sede no centro da cidade, existem duas filiais, uma no forte de Copacabana e outra no Barra Shopping.
Fui lá muitas vezes com minha avó paterna e minha mãe . Mesmo muito criança ficava maravilhada com a beleza do lugar .
Quase
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu .
Sara Westphal Batista da Silva
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